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Iraque sofre com primeiras bombas após saída dos EUA


Moradores se aproximam de local que foi alvo de ataque a bomba no distrito de Alawi, no centro de Bagdá (capital do Iraque), nesta quinta-feira (22)
Mundo - Ao menos 57 pessoas morreram e 176 ficaram feridas, nesta quinta-feira (22), em 14 explosões registradas em diferentes bairros de Bagdá, informou à agência de notícias Efe uma fonte do Ministério da Saúde. Uma fonte do Ministério do Interior, que a princípio tinha anunciado 27 mortos e 154 feridos, informou que a maioria dos atentados foi realizada com carros-bomba e artefatos explosivos....
Os ataques ocorrem após a retirada do Exército americano, no último domingo (18) - que deixou o país em cumprimento ao pacto de segurança assinado entre Washington e Bagdá em dezembro de 2008.
O atentado mais mortífero ocorreu no bairro de Al Karrada, no centro da capital, onde pelo menos 13 pessoas morreram e 36 ficaram feridas pela explosão de um carro-bomba perto do organismo governamental que se encarrega da luta anticorrupção, segundo a fonte do Ministério do Interior. Nesse mesmo bairro, houve outro ataque similar junto a uma ponte no qual uma pessoa morreu e outras seis ficaram feridas.
Além disso, quatro pessoas perderam a vida e 18 sofreram ferimentos no distrito de Al Dura, no sul de Bagdá, pela explosão de uma bomba; enquanto houve outras três mortes pela detonação de um carro-bomba em um bairro do nordeste.
Dois artefatos explodiram consecutivamente em uma praça onde estavam concentradas pessoas que fazem trabalhos por um dia no distrito de Al Allawi, no centro. Este ataque matou três pessoas e deixou outras 25 feridas.
Em outra ação, ao menos duas pessoas morreram e oito ficaram feridas na explosão de um carro-bomba na rua Al Magreb, no norte.
Atentados similares, cometidos com artefatos explosivos e veículos carregados com bombas, aconteceram em outros distritos do centro, sul e oeste da capital, deixando mortos e feridos. A fonte acrescentou que um civil morreu e outro ficou ferido pelo impacto de um projétil Katyusha na região de Al Gazaliya, no oeste.
Os ataques coincidem com um momento de crise política no Iraque desencadeada pela emissão de uma ordem de detenção contra o vice-presidente iraquiano, Tareq al Hashemi, supostamente vinculado a atos de terrorismo.
Após essa ordem de detenção, emitida no último dia 19, o bloco político do sunita Hashemi, o Al Iraquiya, decidiu boicotar as reuniões do governo de união nacional, onde tem oito ministros.
No último sábado (17), o Al Iraquiya também suspendeu sua participação nas sessões do Parlamento, onde é a segunda maior coalizão política, com 91 das 325 cadeiras da Assembleia.

Últimos soldados americanos deixam o Iraque

Os últimos soldados americanos que estavam no Iraque saíram neste domingo (18) do país em direção ao Kuwait, segundo a televisão oficial Al Iraqiya.
Desta forma, os Estados Unidos põem fim a mais de nove anos de presença no Iraque no marco da retirada total de suas tropas, cujo prazo expirava no próximo dia 31. 
A televisão mostrou imagens da última coluna de veículos militares americanos que cruzava a fronteira entre Iraque e Kuwait.
O Exército americano entregou os últimos prisioneiros que tinha em suas mãos às autoridades iraquianas, que na sexta-feira (16) assumiram o controle da única base militar que permanecia em poder dos EUA.
No último dia 15, se encenou a retirada americana de maneira simbólica com o recolhimento da bandeira em cerimônia em Bagdá, da qual participou o secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta.
Com o pacto de segurança assinado entre Washington e Bagdá há três anos, ambos os países acertaram a retirada para o final deste ano.
Uma coalizão internacional, liderada por EUA e Reino Unido, invadiu o Iraque no dia 20 de março de 2003 para derrubar o então ditador Saddam Hussein, o que representou o início de uma guerra que durante todos estes anos tirou a vida de 100 mil civis e de mais de 4.400 soldados americanos.
Hussein foi capturado em dezembro de 2003 e executado na forca três anos depois.
R7.com

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