Enterro de taxista assassinado é marcado por revolta
Ele foi assassinado e o corpo foi encontrado na sexta-feira (8), após a vítima ficar sumida por três dias.
O enterro foi no cemitério São João Batista. Colegas de profissão e amigos homenagearam o taxista durante o cortejo que saiu do bairro Elcione Barbalho, na grande área do Santarenzinho, até o cemitério.
O cortejo parou em frente à delegacia Seccional de Polícia Civil para pedir justiça e agilidade nas investigações para descobrir o autor e os motivos do crime.
A emoção e o sentimento de dor tomaram conta das pessoas presentes.
“Eu nunca pensava que meu irmão ia morrer nessa situação, nesse crime tão bárbaro”, afirmou o irmão da vítima, Raimundo Vicente.
“Foi muita crueldade o que fizeram com meu pai. Que eles [assassinos] paguem porque o que eles fizeram com ele, não se faz com nenhum ser humano nem com bicho”, afirmou a filha da vítima, Celiane de Lima.
O taxista foi encontrado morto no final da manhã de sexta-feira (8), na comunidade de Palhão, no município de Mojuí dos Campos, a 37 quilômetros de Santarém, oeste do Pará.
Corpo foi encontrado na comunidade Palhal, em Mojuí dos Campos (Foto: Reprodução/TV Tapajós)
A polícia desconfia de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Este tipo de crime deixa preocupados os trabalhadores que estão expostos a esta situação diariamente.
“É cada vez maior esse medo porque a insegurança no trabalho da gente se torna cada vez mais grave, em função do crescimento avassalador que está em Santarém da criminalidade”, afirma o taxista Clei Bilby.
“A gente vai fazer o possível, junto com as autoridades, uma forma de tentar diminuir mais essa situação porque, quem trabalha à noite é o mais prejudicado”, afirmou o presidente do Sindicato dos Taxistas de Santarém, Antonio Carvalho.
Antonio Vicente Filho tinha 59 anos (Foto: Arquivo Pessoal)
