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Santarém e Manaus disputam fábrica de cimento


À informação da instalação de uma fábrica de cimento em Santarém está mexendo com o setor econômico do Município. Terrenos em Manaus eSantarém já foram adquiridos e os licenciamentos ambientais devem sair ainda este ano. O anúncio da construção da fábrica trouxe à tona a disputa econômica entre os estados do Pará e Amazonas.

A InterCement, do Grupo Camargo Corrêa, está finalizando um estudo de viabilidade sobre o novo local onde será instalada uma fábrica de cimentos que atenderá a demanda da Região Norte com investimento previsto de R$ 800 milhões. Os desafios logísticos são superados com o transporte para Manaus e Santarém por meio de navegação marítima e fluvial.

O diretor da InerCement, Marco Antônio Zangari, comenta que esse mercado crescente ao lado de incentivos para as indústrias no Amazonas são pontos fortes de Manaus para vencer a disputa com Santarém, pela fábrica.

Por outro lado, Zangari destaca que há muitas dificuldades logísticas que prejudicam a cidade de Manaus na disputa com Santarém. “Vamos associar a análise de mercado, as origens dos insumos e as questões de transporte para determinar onde será implantada a fábrica”, conta.

Uma das matérias primas utilizadas na produção de cimento é o calcário, que possui jazida no estado do Amazonas, próximo à divisa com o Pará. Porém, a distância para Santarém e Manaus equilibra as coisas. “Quanto a isso é praticamente indiferente, as distâncias são quase as mesmas e os outros insumos também virão de fora e entrarão pelo rio, chegando primeiro a Santarém”, comenta.

A fábrica a ser instalada na Região Norte terá capacidade de produção de 900 mil toneladas por ano. O cimento hoje é o maior negócio do grupo. Com uma receita de aproximadamente R$ 7 bilhões em 2012, representando 30% de todo faturamento do Grupo.

EMPREGOS: Na implantação de uma unidade da InterCement serão gerados mais de mil empregos e no decorrer da operação 150 pessoas diretas. Marco Zangari destacou que a empresa conta atualmente com 16 fabricas de cimento e duas de argamassa, que seguem o mesmo padrão das outras unidades no País. “Temos unidades com a capacidade para produzir dois milhões de toneladas de cimento por ano, sendo que esta que será instalada na região terá capacidade para um milhão”, disse.

Zangari ressaltou que o processo para instalação da fábrica leva em média 2 anos. “Estamos fazendo investimentos pensando no déficit habitacional da construção civil na região Norte”.

RG 15/O Impacto
Postado por Estado do Tapajós

1 comentários Em "Santarém e Manaus disputam fábrica de cimento"

  1. Uma fábrica de cimento pode fazer toda diferença em um distrito, são muitos empregos gerados em diversas áreas com ótimos empregos, neste caso acho que podiam tentar fazer uma parceria entre os dois estados para trazer benefício para ambos.

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